6 de maio de 2011

Crysis 2

Nova York foi infestada por uma doença desconhecida que erradicou grande parte da população, cabe a você salvá-la





Melhor: Os melhores gráficos até agora | Pior: Poderia ter haver elementos mais atrativos durante as missões
Se o exército norte-americano tivesse uma armadura como a Nanosuit 2, estaríamos todos perdidos. Em “Crysis 2”, você não controla um personagem, mas sim uma arma. A protagonista é uma carapaça que proporciona defesa, ataque, equilíbrio e agilidade o jogo todo.
Há dois fatores que tornam as coisas muito mais interessantes e diferentes do que em qualquer outro FPS. O primeiro deles é a “locomotiva”, já apresentada, chamada Nanosuit 2, que fornece tudo o que um soldado precisa para aniquilar tudo que cruze a sua frente.
O segundo é a CryEngine 3, motor que dá um show à parte aos gráficos, texturas e efeitos de luzes nos cenários. Portanto, aquela velha história de “será que roda ‘Crysis’?” continua firme e forte. Para jogar sem problemas, você precisa de um computador poderoso que aguente rodar em uma taxa boa de quadros por segundo, para que ele se apresente com toda a pompa que oferece. No entanto, diferente do título original, também é possível aproveitar do game nas versões para Xbox 360 e PlayStation 3, que com certeza oferecem os melhores gráficos já vistos em um FPS.
“Crysis 2” nasceu diferente do primeiro título. O game foi muito mais divulgado pela mídia e não se passa mais em uma ilha, e sim na selva de pedra da cidade de Nova York. Temos, então, prédios, estacionamentos, veículos de guerra, crateras gigantes no meio de importantes avenidas e uma penca de soldados e aliens para vencer.
Em um primeiro momento, o cenário da cidade pode ser interessante. Mas, infelizmente, a coisa vai ficando chata com o passar do tempo. Nas pelo menos 10 horas de campanha de “Crysis 2”, os cenários vão se repetindo e tudo fica cinza em demasia. Ponto negativo se compararmos à colorida floresta do título anterior.
O mapa, apesar de parecer um open-world, é limitado e não oferece muita liberdade no que diz respeito a vagar sem rumo pela cidade. Claro, há a possibilidade de passear pelas ruas em um ambiente relativamente grande, porém, os cenários são limitados devido aos objetivos exigidos para prosseguir na aventura - o que, resumidamente, torna tudo bastante linear. Nenhum deles oferece opções ou uma interação maior com o cenário da narrativa.
A jogabilidade torna tudo um pouco mais atraente. Temos um rico arsenal de armas e uma armadura que pode servir como proteção contra balas ou até tornar-se invisível nos momentos oportunos. Essa opção faz com que o jogador escolha seu próprio modo de jogo: algo mais voltado à espionagem e stealth ou para o tiroteio e para a ação.
“Crysis 2” apresenta recursos como a possibilidade de pilotar carros, pular de prédio em prédio, escalar, agarrar inimigos, procurar cobertura atrás de objetos e até mesmo bater de frente com uma excelente Inteligência Artificial. Os inimigos o cercam durante as batalhas ou até mesmo se protegem dos tiros de forma esperta - coisa que não é nada comum em outros jogos do gênero.
A Nanosuit 2 também nos permite realizar diversos tipos de melhorias, como o aumento da defesa, menos gastos de energia no uso das habilidades ou maior velocidade quando o personagem precisar correr. Para realizar essas melhorias, você deve juntar pontos acabando com a raça dos aliens. Assim, ao longo da aventura você pode “comprar” esses upgrades e novas habilidades.

“Crysis 2” é um jogo feito para quem gosta de poder, tecnologia, estratégia e tiroteio. Mas, sim, o enredo é bem raso e pouco interessante. Trata-se de uma infestação de uma doença desconhecida que erradicou grande parte da população de Nova York. Para completar, a cidade também passou por uma invasão de aliens. O objetivo é você tomar conta da armadura especial do mítico herói Prophet e sair à caça de respostas, soldados e extraterrestres pelas ruas.
Um ponto fraco é logo obscurecido por um ponto forte: a parte sonora. Dentro dos embates do jogo, temos o som de tiros que realmente exercem um bom papel de realismo, fora os efeitos vindos da Nanosuit quando sua defesa é atingida. O barulho nos dá a impressão de que realmente temos tanque de guerra preso no corpo.
Para completar toda a ambientação de guerra urbana, quem ficou responsável pela trilha sonora foi Hans Zimmer, indicado seis vezes ao Oscar e vencedor de uma estatueta pela trilha de O Rei Leão.

No quesito multiplayer, “Crysis 2” oferece um pouco mais do que os outros jogos do gênero por conta da Nanosuit 2. Significa que há muito mais estratégia ou dificuldade nos combates do que o normal, já que você ou os inimigos podem se camuflar ou utilizar a defesa extra sempre que for alvejar um oponente. Recorrentemente, você terá uma dúvida na cabeça: “Será que corro sem o uso da armadura para fugir de uma rajada de tiros, ou ativo a defesa extra e encaro o inimigo de frente?”
Há quatro classes distintas para selecionar e equipar com diferentes tipos de armamentos. Já os modos seguem o padrão de outros jogos: Deathmatch, Team Deathmatch, Capture the Flag, Extraction, Assault e por aí vai. Além disso, cada morte dá ao jogador mais pontos, o que permite subir de nível e comprar mais armas e proteção para o personagem.
“Crysis 2” cumpre o que promete: gráficos extremamente bem-feitos que batem qualquer outro jogo da atual geração, boa jogabilidade com inovações graças às tecnologias da Nanosuit 2 e efeitos visuais e trilha sonora de primeira linha. É o tipo de jogo que traz um impacto enorme à primeira vista, mas com o tempo se torna um pouco repetitivo.



Plataformas: X360/PS3/PC | Desenvolvedora: CryTek | Editora: Electronic Arts | Gênero: Shooter | Lançamento: 25/3/2011

FONTE: MSN JOGOS
OBS: foi ctrl + C - ctrl + V na cara de pau,preguiça de fazer uma resenha crítica minha desculpa.




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